Dom Murilo Krieger apresenta o documento de beatificação de Irmã Dulce |
Dom Murilo Krieger, cardeal e acerbispo de Salvador e primaz do Brasil comentou neste domingo antes da missa de beatificação de Irmã Dulce que os discípulos de Jesus têm como meta a imortalidade e que a nova beata é um exemplo de conquista. “Ela colocou isto em prática. Ela tinha aparência frágil, limitada, com pouca saúde e, mesmo assim, conseguiu. Um dia como este é um estímulo para também sermos santos, buscando o caminho de Deus”, ensina.
O rito que consagrou Irmã Dulce como Bem-aventurada começou com um pedido do arcebispo de Salvador solicitando ao Santo Padre que inscreva, na lista dos santos e beatos da Igreja, o nome da religiosa baiana.
O bispo auxiliar de Salvador, Dom Gregório Paixão, complementa dizendo que uma das grandiosidades de Irmã Dulce foi a perseverança. “Ela mostrou que a superação humana leva ao conhecimento divino. Que em vez de nos preocuparmos com os pseudos-problemas, nós podemos criar o belo”, conta ele, que iniciou a vocação religiosa na mesma congregação que Irmã Dulce se tornou noviça, em Sergipe.
Para Dom Gílio Filício, bispo da Diocese de Bajé, Irmã Dulce tocou no coração do Evangelho. “Ela é a nova fantasia da caridade, que é partilhar sua vida toda pelo povo, nas pessoas necessitadas. Irmã Dulce reconheceu nas pessoas pobres o Jesus e este dia significa que ela está no coração de Deus”, afirma.
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